O Japamala (japamālā, जपमाला) é um contador usado tanto no induismo quanto no budismo. Ele facilita a meditação, potencializando a concentração de energia até a materialização da vontade.
O nome vem da paravra em sânscrito japa (que significa sussurrar) com a palavra mala (que significa corrente de contas)
Ele é composto de 108 contas mais a conta central chamada meru. O mero marca o início e o fim do japamala. Nisso a sincronicidade vem a tona (o oroboro, final e início de ciclo, passagem de fase, o 9 da numerologia pitagórica indo para o 1, etc). Também encontra-se japamalas menores de 27 ou 54 contas que são subdivisões das 108 contas.
Pela cultura yogui a pessoa que na meditação faz 108 repetições de mantras, orações ou mentalizações expande a consciência, entrando no estado de consciência transcendental.
O Japamala é feito geralmente com o material mais utilizado na região ou cultura local. Em São Paulo e no Rio de Janeiro o açaí é muito consumido. Onde também encontramos Japamalas
feitos de semente de açaí. Na India, no Nepal, no Tibete, na Indonésia e na Malásia existe uma árvore muito utilizada para vários benefícios à saúde. Essa árvore tem o nome popular de rudraksha, as sementes levam o mesmo nome. Seu nome científico é Elaeocarpus Ganitrus.
Os hinduistas contam que quando o Senhor Shiva meditou por 1000 anos com os olhos semi serrados. Quando saiu uma lágrima dos olhos e caiu na terra virou uma rudraksha (rudra significa deus dos trovões e aksa olho).
